A tecnologia contra a luz azul

Hoje em dia, há lentes capazes de filtrar a luz azul emitida pelas telas dos dispositivos digitais, cuja exposição excessiva pode levar à fadiga visual.
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Texto Andrea Tavares
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Ao mesmo tempo em que smartphones, tablets, computadores, videogames e até a boa e velha televisão trouxeram muitos ganhos e entretenimento às atividades diárias, podem gerar uma série de sintomas: tanto adultos com crianças sofrem de desconfortos físicos depois de ficar diante de telas por horas seguidas. Isso ocorre por conta da luz azul emitida por esses aparelhos, que gera a fadiga visual, o que inclui tensão ocular, olhos secos, dor de cabeça, visão borrada, além de dores no pescoço e nos ombros.
Além de a luz azul ser emitida naturalmente pelo sol – é ela quem dá a cor ao céu -, também pode ser produzida por inúmeras fontes de luz artificiais comumente encontradas em ambientes fechados, de telas de dispositivos digitais a lâmpadas de LED.
Comprimento de onda
Os seres humanos vivem cercados de ondas, algumas positivas, outras nem tanto. Todas as ondas, cuja unidade de medida é o nanômetro, fazem parte do espectro eletromagnético e seu comprimento é a chave para entender o papel que desempenham. As ondas de comprimentos mais curtos têm maior energia e potencial para causar danos, enquanto as de comprimentos mais longos são relativamente inofensivas.
A luz azul está na faixa de comprimento de onda entre 400 nanômetros e 500 nanômetros, é “vizinha” da radiação ultravioleta e tem o mais curto comprimento de onda (portanto, a energia mais alta) da luz visível.
Lentes que resolvem
A função primária das lentes de grau foi, durante muito tempo, corrigir apenas a visão. Mas, pelo menos nas três últimas décadas, também ganharam as funções de proteção solar, segurança no trabalho etc. E a boa notícia é que nos últimos anos também passaram a atenuar o efeito da luz azul a fim de reduzir os sintomas associados à fadiga visual.
As lentes têm pigmentos adicionados à sua formulação capazes de absorver a luz azul. Já as fotossensíveis (como a Transitions), além de garantir proteção contra os raios ultravioleta, também são eficientes em relação à luz azul – e, nesse caso, tanto em ambientes internos, quando estão transparentes, quanto em ambientes externos, quando estão “ativadas”, isto é, escuras.
O melhor é que não é preciso sacrificar o estilo por causa das necessidades visuais: as armações mais estilosas podem ser adaptadas com as lentes adequadas para aliviar os sintomas da fadiga visual e proteger os olhos com muito charme.
Rotina da saúde visual
Além das lentes com as propriedades adequadas, há pequenas ações que podem fazer diferença no dia a dia a fim de obter algum alívio dos sintomas.
- Fazer paradas frequentes quando se fica muito tempo diante de telas e focar em um ponto distante no horizonte a fim de relaxar os olhos.
- Manter a tela do computador a, pelo menos, um braço de distância dos olhos.
- Aumentar o tamanho do texto nas telas.
- Reduzir a iluminação geral do ambiente a fim de eliminar reflexos na tela.
- Consultar-se anualmente com um especialista.
Foto Kate Mangostar para Freepik
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